Na última quinta-feira (15) o Instituto Raízes em Movimento promoveu um debate importante que abordou os temas Economia Solidária e Cadeias Produtivas. Este foi o primeiro passo para formação de pequenos negociantes do Complexo do Alemão que participarão do projeto Adubando Raízes Locais. Paulo Magalhães da Caixa Econômica e Mônica Santos, do Grupo Arteiras do Borel, deram o tom das discussões para um grupo de, aproximadamente, 40 pessoas. "Quando Paulo fala de marca, eu entendo como identidade, e tudo que a gente faz, devemos imprimir nossa identidade", opina Mônica, logo no inicio de sua apresentação.
Esta é a principal estratégia para trabalhar Economia Solidária dentro de um espaço repleto de potenciais empreendedores como o Alemão possui, portanto é necessário, primeiramente, “se consolidar uma Marca do Complexo do Alemão”, criar um referencial de uma cadeia produtiva e sustentável e elos de distribuição de produtos e serviços. Outro ponto fundamental é o processo de capacitação deste pessoal que empreende, “para a gente empreender, precisamos nos capacitar, entender o que estamos nos propondo a fazer...queremos que comprem nossos produtos porque são de qualidade, porque somos bons no que fazemos”, argumenta Mônica.
O Projeto Adubando Raízes Locais trabalhará diretamente com 36 empreendimentos de pequeno porte do complexo do Alemão, prestando serviços de assessorias nas mais diversas áreas que envolvam gestão de negócios, além de ter ações voltadas para pesquisas comunitárias com 12 universitários e formação de jovens a partir da parceira com escolas públicas da região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário